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Bom e mau – uma separação com sentido?

Foto do escritor: Sónia AntunesSónia Antunes

Atualizado: 13 de set. de 2021

Costumas classificar o que acontece na tua vida como “Bom” ou Mau”? E se eu te dissesse que essa classificação não existe? Ah, pois é… explico-te tudo neste artigo.


Já reparaste que temos tendência para categorizar o que nos acontece no dia a dia (e no limite na nossa vida) como “Bom” ou Mau”?

Fazemos esta separação clara e distinta para classificar o que nos acontece e como nos devemos comportar, procurando fazê-lo supostamente em conformidade.

Almejamos conseguir o maior nº de “Bons” possível pois isso significa, numa matemática simples, ser mais feliz. Curiosamente, temos tendência a colocar o foco no “Mau” e de lhe dar uma maior importância emocional. É como se, recorrendo a uma escala de atribuição de valores, cada coisa boa que acontece valesse 1 ponto e cada coisa má que surge, valesse 2 pontos. E no final do dia, fazemos as contas…


Gostava de partilhar contigo uma outra perspetiva.


As coisas não são “boas” nem “más” – simplesmente são – são o que são.


Como assim? Acompanha-me neste exercício.


Situação 1:

Acordaste a refilar com o despertador. O fim de semana passou em flecha e não deu tempo para fazer nada. Dás por ti mais cansada do que descontraída. Teve início mais um dia de trabalho. Ainda por cima foram só chatices! Ficaste de te encontrar com uma amiga, ao final do dia, no Centro Comercial. Com muito esforço conseguiste chegar à hora combinada. Contudo ela também não… Ao final de 15m tu pensas:

“Bolas, vim eu a correr para nada. É sempre a mesma coisa. Se eu soubesse que ia ser assim tinha desmarcado…”


Situação 2:

Acordaste muito bem-disposta. Tiveste um fim de semana bem passado e sentes que a semana não podia começar da melhor forma. O dia de trabalho fluiu e no final do dia combinaste encontrar-te com uma amiga no Centro Comercial. Há hora combinada lá estavas tu, mas a tua amiga não. Passados 15m da hora marcada ainda nada… E tu pensas:

“Não faz mal, vou aproveitar para dar uma espreitadela naquela loja que gosto tanto enquanto ela não chega.”


Em ambas as situações a tua amiga está atrasada: as coisas são como são.

A diferença não está no evento em si. A diferença está na tua perceção sobre o evento e como decides agir perante o mesmo.


Assim, a pergunta que importa fazer não é:

“Isto é bom ou mau?”



Mas antes:

“Como escolho (re)agir perante esta situação?”


Tem isto em mente quando fizeres as tuas escolhas. Verás que os teus dias fluem melhor.

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